O piloto paulista enfrentou chuva, intensas disputas e dificuldade com equipamento, mas celebrou a experiência adquirida em Penha-SC.
A 60ª edição do Campeonato Brasileiro de Kart reuniu, ao longo das últimas duas semanas, o maior número de inscritos de sua história. Entre os mais de 650 participantes espalhados pelas diversas categorias, esteve o paulista Ricardo Forte (Equipe: Russo Racing / Coach: Renato Russo), que encarou com determinação sua estreia na competição mais importante do kartismo nacional.
Competindo pela categoria Mirim, Ricardo alinhou no traçado do Beto Carrero com outros 29 pilotos, todos em busca de destaque na pista ao lado do parque temático, no litoral norte catarinense. O clima inconstante marcou a etapa, alternando momentos de pista seca e chuva intensa, exigindo ainda mais precisão, sensibilidade e coragem de cada competidor.
Mesmo sob forte chuva, Ricardo mostrou personalidade já na tomada de tempo. Demonstrando rápida adaptação ao piso molhado, ele teve um ótimo desempenho e garantiu um lugar na segunda fila para a largada da primeira bateria classificatória, um resultado expressivo diante do alto nível da categoria Mirim.
“Foi uma tomada de tempo muito difícil por causa da chuva. A pista escorregava muito, mas consegui um tempo bom. Agora é tentar fazer boas classificatórias”, disse o piloto.
A primeira classificatória, no entanto, apresentou desafios inesperados. Após boa largada, Ricardo chegou a assumir a ponta, mas antes da curva um foi tocado por um adversário e caiu para o fim do pelotão. Em meio ao tráfego intenso, ele perdeu ritmo, completando as dez voltas na parte de trás do grid. Ainda assim, manteve a concentração e levou o kart até a bandeirada, ciente de que ainda havia caminho para reagir.
A reação veio logo na segunda bateria classificatória. Mostrando maturidade e velocidade, o piloto do kart número 16 fez uma prova consistente de recuperação, ultrapassando diversos concorrentes até cruzar a linha de chegada em décimo segundo lugar. O resultado recolocou o paulista na disputa e reforçou sua capacidade de crescimento ao longo do campeonato.
Com a soma dos pontos das classificatórias, Ricardo avançou para a Super Classificatória da Mirim, partindo da nona fila entre os 30 pilotos. Após a largada, ele chegou a figurar entre os 14 primeiros durante a prova, brigando diretamente no pelotão intermediário, mas fechou a disputa na décima sétima colocação.
“Eu estava sem potência nos motores que peguei nas classificatórias e ainda tive um toque na corrida um, que complicou meus pontos no Brasileiro. Mas vou tentar melhorar para a final”, explicou.
Na corrida decisiva, disputada no sábado (29), Ricardo não teve o desempenho que desejava. Novamente enfrentando um motor com pouca potência, registrou voltas cerca de 1,2 segundo mais lentas que o líder da Mirim, o que tornou impossível qualquer tentativa de avanço expressivo. Ainda assim, completou a prova com seriedade e comprometimento, reforçando seu espírito competitivo.
Com esse cenário, o paulista concluiu seu primeiro Campeonato Brasileiro de Kart distante do pódio tão sonhado, mas consciente de que cada desafio vivido na pista representa um passo importante em sua formação como piloto.
“De novo fiquei sem potência no motor. Não tinha velocidade na reta e fiz tudo o que deu para fazer”, completou Forte.
Apesar dos obstáculos, Ricardo encerra sua participação no Brasileiro com saldo positivo, acumulando experiência, aprendizados e novos objetivos para as próximas disputas do calendário. Agora, Forte volta suas atenções para os compromissos finais da temporada. No dia 13 de dezembro, ele disputa a décima etapa da Copa São Paulo Light de Kart, no Kartódromo de Interlagos, uma das pistas mais tradicionais do país. No entanto, esta semana ele encara as duas provas finais da Race Kart Sport (RKS), em Aldeia da Serra, campeonato no qual lidera a categoria Mirim.
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@ricardoforte16
Por: Kako Marques / KMCom Assessoria
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